Abandono por liberdade
Visitar um lugar como esse, é viajar no tempo, nas histórias, nas entranhas desse país.
Alcântara – Brasil, março de 2010.
Dia de sol. Dia de Karma
Era para ser uma longa espera, mas virou uma boa surpresa. Fui caminhando da estação Central até achara loja do meu sabonete predileto.
Achei tudo o cheiro do Karma, il Piazza d’uomo, e di pranzo um risoto nero e poi un gelatto a café.
Milano –Itália, setembro de 2010.
Bonita a Casa
Às vezes no meio do abandono existe um cantinho de cuidado, onde o detalhe destaca a diferença no tempo.
Matera – Itália, setembro de 2010.
Feliz Aniversário
Mar de um sonho, baia de abrigo precário. Baia da Ferradura – Búzios – Brasil, abril de 2004
Nas curvas do interior
No caminho para Cunha, encontro um enorme lago, de balsa se faz a travessia, de ventos e silêncios se fazem as estradas de terra.
Cunha – SP –Brasil, outono de 2004.
Pido permiso para nacer
“ Se trata de que tanto he vivido, e que quiero vivir otro tanto” – Pablo Neruda
Isla Negra – Chile, novembro de 2010.
São João
Sào João, São João acende a fogueira do meu coração!! Fogos em Trani – Itália, junho de 2007.
Bandeira
O abandono, as ruinas, tudo e qualquer coisa fica esquecido depois do clic turítico.
Alcântara – Brasil, março de 2011.
A vida é perfeita quando se viaja
Andando nas ruas de Santiago tenho como companhia os Andes de Neves eternas.
E da janela do quarto do meu poeta maior vejo o mesmo ângulo do seu olhar sobre as neves da sua cordilheira.
Santiago – Chile, novembro de 2010.
Para o mar
Na ilha Comprida, baia da Ribeira, no verão tem uma cachoeira que despeja suas águas no mar.
Angra dos Reis – Brasil, dezembro de 2004.
As casas do quadrado
Parede de meia, coladas, dividem o mesmo telhado, a mesma grama, as casas gêmeas coloridas.
Arraial D’ajuda – Bahia – Brasil, novembro de 2007.
Coloridas janelas de Tiradentes
Sem eira nem beira, subindo ladeira, é a vida mineira.
Tiradentes – Brasil, outubro de 2007
Bonito mesmo é estar lá
O tons das cores, o som dos ventos, a fina areia que viaja no tempo, me leva para longe, para outro lugar, para o lado bonito.
Lagoa Bonita – Lençóis Maranhenses - Brasil, março de 2001.
Era uma casa
Detalhes do contraste no Maranhão, o abandono num lugar onde a natureza é perfeita. Barreirinhas – Brasil, março de 2011.
De longe a torre D’uomo
Por todos os lados onde se caminha, vê-se a história, o abandono e o silêncio na hora da siesta.
Lecce – Itália – setembro de 2010
Gaeta
Nessas latitudes o sol de estende por horas no mesmo ângulo de incidência, deixando a vida num tom alaranjado quase eterno.
Gaeta – Itália, agosto de 2006.
Bahia de lugares únicos
Por terras e mares eu andei e vi a história e o abandono, vi um tempo que parou de contar, vi um rio chegando no mar.
São Francisco do Paraguaçu – Bahia, outubro de 2008.
Farol de Galinhos
Esse farol tem muitas histórias. Pra mim então nem se fale. A foto é do Alex Uchôa
Galinhos – RN – Brasil
Céu de aquarela
Caminho nas areias mornas, minhas pegadas não deixam marcas nas dunas de uma ilha deserta de verdade,
meus passos são levados pelo vento, minha passagem ali não deixa registro, levo comigo o quadro na memória viva.
Delta do Paranaíba – Tutoia, Maranhão – Brasil, março de 2011
Sempre Atenas
História, lenda, mitologia, ruinas, turistas, uma cidade que tem tudo isso, mas que é linda, encanta e te transporta numa viagem pelo tempo.
Atenas – Grécia, agosto de 2008.
Entre dois Mares
Ligando o Peloponeso ao continente grego tinham pontes muito altas, só porque o homem quis unir o que
ele mesmo separou para unir uma outra natureza, o Iônico e o Egeu.
Canal de Corintos – Grécia, julho de 2008.
Tanto tempo quanto é possível
Não tiro os olhos, não consigo esquecer, tanto azul, tanto gelo, tanto tempo que existe que não importa quanto tempo faz.
Glacial Perito Moreno – Argentina, novembro 2010
No alto do morro o forte
Quem chegou primeiro pegou os melhores lugares. Fortaleza de Santa Tereza – Uruguai, maio de 2006.
Altitude 4600 m
No fundo o vulcão, as montanhas ainda com gelo, o arido deserto amarelo, a laguna miscanti de um azul-viola,
e naturalmente frio, muito frio de verdade. San Pedro de Atacama- Chile, novembro de 2010.
Mar de Itaparica
Da popa do Yahgan, assim no meio da tarde curtindo a preguiça depois do almoço, o espetáculo começa, descendo o canal,
a todo pano, vento e correnteza a favor, saveiros, canoas de vela de pena, catamarãs, veleiros, pra todo lado uma festa, colorindo o mar baiano.
Itaparica – Bahia – Brasil, dezembro de 2008
Sempre mudando
O Mangue se transforma, nasce e morre, as areias trazidas pelos ventos, pelas grandes marés alteram a paisagem, definitivamente.
Lá no fundo, nas dunas da ilha da Melancieira, tem uma palafita que é para apoio e proteção dos pescadores na horas do sol forte.
Delta do Parnaíba – Brasil, março de 2011.
Barcos e Veleiros
Era um fim de tarde vermelho, frio. O catamarã saiu pelos canais dourados rumo
à Argentina, dos Canais de São Carmelo – Uruguai, maio de 2006.
Cidade Alta
Nos telhados, nas ladeiras, nas igrejas, nos cheiros, toda a Lisboa me faz lembrar de Salvador, afinal quem herda não rouba.
Lisboa – Portugal, outubro de 2006.
Minha estrada
Na Patagônia de estradas planas e retas esbarrava sempre com a Cordilheira nevada como destino.
Torres del Paine – Chile, novembro de 2010